sábado, 19 de setembro de 2009

Infimês/Pequenês



Tanto que quero, tanto que almejo
e o que preciso se esconde de mim
Tenho medos, tenho segredos
mas não posso admitir

És tudo que possuo, és tudo que sou..
Mesmo assim não o tenho, ainda assim não o sou

És proximo, és presente
ainda assim me escapa por entre os dedos

Tenho medo...

Que me deixes
Que numa curva qualquer me escape
Que te encantes por outros olhos
Que ame outros risos

Como se o que ofereço á tí
fosse menos do que precisa
Como se o que sou não lhe bastasse
tão pequena..
tão morta..

Como se o tempo se encurtasse
Como se os sonhos fossem além do possível
Como se eu fosse ínfima demais para cumpri-los

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